ATENÇÃO: Este Blog está repleto de spoilers, pois o público alvo são as pessoas que já assistiram o filme. Portanto, se não quiser estragar a graça de assistir o filme sem nenhuma influência, pare por aqui.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

DÉJÀ VU

Sinopse:Chamado para recuperar provas após um atentado que explodiu uma balsa em New Orleans, o agente federal Doug Carlin (Denzel Washington) acaba envolvido em um projeto ultra-secreto do governo americano: um laboratótio que manipula a relação entre espaço e tempo, para ajudar a prevenir crimes no futuro.Mas será que essa maquina pode mudar o passado?

Trailer

Um filme com uma trama bem interessante.

É o filme típico em que o protagonista é “o cara”, Doug Carlin (o personagem principal) chega a ser enjoado de tão “bam-bam-bam” que ele é.Ele sabe de tudo, percebe o que ninguém vê, etc...

No filme, os cientistas descobriram um meio de dobrar o espaço sobre si mesmo, de acordo com a explicação do filme, sempre vemos o espaço como algo plano,como uma folha de papel, para se ver algo distante, a luz sempre teve que viajar por todo o espaço plano até o ponto. De acordo com os cientistas eles conseguiram dobrar o espaço e aproximar o alvo do observador e criar a chamada ponte Einstein-Rosen (conhecida de forma casual como passagem tempo-espaço, ou buracos de verme de Schwarzschild ou simplismente buraco de minhoca) e suspende-la atravez de um campo gravitacional.
Resumindo: eles dobraram o espaço e o tempo de tal forma que é possível interagir com exatos 4 dias e sete horas atraz.


Algo curioso do filme foi a teoria explicada no filme (e posteriormente, no final do filme, comprovada), a teoria da ramificação do universo:


“A visão tradicional do tempo é linear como um rio vindo do passado para o futuro, se acontecer algum fato significativo no percurso desse rio criar-se-a um novo braço que vai continuar fluindo para o futuro, mas por uma rota diferente.”

Se levarmos essa teoria em consideração encontraremos DIVERSOS erros e paradoxos no filme.

Se toda a vez que se interage significativamente com o passado se cria um braço com um futuro alternativo, Doug Carlin não poderia ter presenciado nenhum telefonema de Claire, ou ter visto o recado na geladeira dela e muito menos a ambulância na casa do terrorista.Todos esses fatos deveriam estar ocorrendo apenas no “braço do rio alternativo”.


Outra coisa interessante é que para enviar um bilhete para o passado foi causado um enorme Blackout em toda região, e mesmo assim foi muito difícil fazer tal feito. Porém Doug se voluntariou a voltar no tempo pessoalmente, mesmo sabendo que a carga eletromagnética elimina toda atividade elétrica (batidas do coração, ondas cerebrais etc..),e sabendo também que nem uma drosófila voltou viva da experiência. Mas para provar que ele é o maioral do filme ele voltou no tempo , e VIVO, o que (de acordo com o filme) é difícil de engolir.


Bem, ignorando a teoria das ramificações do universo, pois se levarmos em consideração isso não tinha nem o porque comentar o que irei dizer: O que motivou Doug a voltar no tempo e salvar Claire foi a mensagem deixada por ele mesmo na geladeira dela. Criando assim um paradoxo temporal, pois se ele voltou no tempo graças ao que ele leu na geladeira, quem escreveu aquilo na geladeira?

Uma questão que me deixou intrigado foi o fato de Doug interagir com o passado, usando um laser de bolso, no MONITOR do aparelho, o simples monitor já é uma ponte com o passado?

Apesar do filme deixar a desejar em questões temporais, ele é muito interessante pela trama, é um filme que vale a pena se ver.

domingo, 9 de agosto de 2009

A MÁQUINA DO TEMPO


Sinopse
Na Nova York de 1889, o cientista Alexander Hartdegen (Guy Pearce) tem duas fixações. Tão apaixonado por sua jovem e bela noiva Emma quanto pela ciência, ele passa a grande parte de seu tempo empenhado em demonstrar que é possível viajar através do tempo. Mas o que era apenas determinação torna-se rápida e literalmente um caso de vida ou morte quando uma tragédia o impulsiona a desejar alterar o passado.
Colocando à prova suas teorias com a máquina do tempo que ele mesmo inventou, Hartdegen viaja 800 mil anos para o futuro. E lá descobrirá que a raça humana não é mais formada de semelhantes, está agora dividida em caçadores e caça.


Trailer

Um filme marcante sobre o tema.

Um dos filmes que mais admiro sobre o assunto,pois ele é um dos filmes que deixam claro as questões dos paradoxos temporais. A pergunta principal do filme, e sua resposta são um prato cheio para os fãs de filmes sobre viagem no tempo.

Alexander viaja parar o futuro para saber "porque não se pode mudar o passado", e sua resposta é um prato cheio: Não se pode mudar nada no passado que venha a causar um paradoxo temporal.
Com essa resposta o filme não deixou falhas sobre esse aspecto científico.

Muitos questionam como funciona a máquina de Alexander Hartdegen , o filme não deixa claro como ele faz essa viagem.
Não sabemos se a máquina ocupa um volume no espaço quando esta fazendo a viagem, pois o viajante pode ver tudo que ocorre do lado de fora da máquina e quem esta do lado de fora no decorrer dos milhares de anos não vê a máquina, porém é possivel que os dois meios interajam entre sí.

Curioso é que sendo Alexander um ciêntista e levando em consideração que a máquina do tempo não faz viagens espaço-temporais, e sim viajens apenas temporais. Quando Alexander volta para o passado, ele não se preocupa no reflexo que levar a máquina ao passado em sua própria casa poderia causar, ou seja, ele não se preocupa em levar a máquina para algum lugar seguro onde não possa ocorrer paradoxos temporais ( ok...ok...o filme explica que é impossível tal paradoxo, porém Alexander não sabia disso, pois ele só foi ter conhecimento disso no final do filme).

Um fato a se pensar sobre o filme, é que mesmo depois de 800 mil anos, a lingua inglesa continuava viva. Podemos ver que tal coisa é um absurdo tirando como base a lingua portuguesa, o português na época colonial era algo bem diferente do português atual, e esse fenômeno foi em um intervalo de tempo de apenas 500 anos. Imagine o que ocorreria com a lingua inglesa em 800 MIL anos? (isso se ela ainda estivesse ativa, o que eu já acho um absurdo).

Quando a trama do filme começa a ser desvendada, Alexander esta em uma " caverna" com a raça "evoluida", que explica pra ele toda a história da evolução sem que Alex o perguntasse, pois o "ser evoluido" tinha habilidades mentais evoluidas, e assim, podia ler mentes. O interessante é que quando Alex estava na máquina pronto pra voltar para sua época, ele enganou o "ser" para trazê-lo para dentro da máquina do tempo, e assim mata-lo. Mas (que na minha opinião foi um erro do filme) o "ser", que podia ler mentes, e o fazia todo o tempo, não leu a mente de Alex para que assim prevesse o truque.


Esse é um filme que está na minha lista de "melhores filmes sobre o assunto", ele me chamou a atenção, pois (como já disse anteriormente) ele se preocupou em exclarecer questões de paradoxos.